sábado, 29 de agosto de 2009

CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

O que vem por aí: resenhas do Lolla (último dia), Depeche Mode e Outside Lands no outro blog, resumo por dia da viagem na Rota, recapitulando os primeiros dias e postando os últimos, com vídeo de encerramento em três partes. Final de viagem é isso aí: correria, compras e pouco tempo pra qualquer coisa a mais. Até quarta!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

HIGH PLAINS DRIFTER

Dia agitado ontem. Se era aniversário completado em ano de roadtrip, nada mais emblemático do que ter sido o dia em que mais milhas cobri no percurso: 274. Parece pouco, mas ir parando pra fotos, gasolina, comida e outros eventos indeterminados, como visita a museus e compras, acabam contabilizando umas 12 horas úteis, até escurecer. E mais um marco: cheguei à exata metade do caminho, em Adrian, TX. Mas isso foi ontem. Estou em Grants, NM, neste momento, e amanhã promete ser cheio. A meta é conseguir ver logo a Floresta Petrificada, no Arizona, mas ainda falta passar por Gallup e outras cidades até Holbrook, onde pretendo dormir. Não tenho muitas pretensões de conseguir alcançar Flagstaff antes do sábado. O show do Depeche Mode em Phoenix domingo é o grande evento do finde, logo todos os planos têm que girar em torno dele, já que a cidade é bem fora da Rota.

De Amarillo, dei uma passada no Cadillac Ranch, onde todos são incentivados pelos donos/artistas a pichar os carros, e deixei minha marca (olhem o segundo carro). Pé na estrada, uma deliciosa torta "Ugly Crust" no Midpoint Café, em Adrian, e cruzei a fronteira com o Novo México. A chuva do dia anterior tinha deixado vários trechos com lama ou poças ou alagados, então dirigir devagar era preciso às vezes. Mas deu pra chegar na hora do almoço na cidade de Tucumcari, que, em linguagem indígena, é o que eles dizem quando vão ao dentista. Ui.

Lá aconteceu uma cena bizarra, que de alguma forma vai entrar no meu livro. Parei numa livraria à beira da estrada, dentro da cidade, pra ver o acervo, mais por curiosidade do que intenção de comprar. Era até razoável e acabei comprando algo, mas o mais interessante era uma seção exclusiva só para serial killers e histórias de crimes verdadeiros. Sinistro. Aí fui checar a escondida seção de pornôs (também era uma revistaria). Tinha um malandro lá dentro com uma cara de cholo, uns 50 anos, desdentado e mulambo. Eu conferia os atributos da Sasha Grey na capa de um DVD quando ele virou pra mim e disse:

- Você acha que isso vale 10 dólares? Em sua mão, um consolo de uns 30 cm.

Nesse momento de milissegundos, pensei que se respondesse algo do tipo "como eu poderia saber?", ele malandramente insinuaria algo. Respondi um simples "não sei" e ele emendou com um "minha esposa está querendo experimentar..." Vazei logo dali com medo de uma proposta de threesome, porque a vida real não é "Harold And Kumar Go To White Castle", e se o cara era o Freakshow, com certeza a mulher não deveria ser a Malin Akerman.

Um trecho longo de estrada (I-40, que obliterou boa parte da Rota nesse trajeto) e dormi em Moriarty, no Sunset Motel, onde o gerente garantiu que era um dos únicos hotéis da Rota administrados pela mesma família há mais de 50 anos, informação que nenhum de meus guias confirmou. Bom, o banheiro pelo menos era uma graça de estilo retrô, bem ajeitadinho.

Hoje foram só 35 milhas até Albuquerque, mas foi lá que passei a maior parte do meu dia. E não tinha como deixar de ser. Excluindo Chicago, que é metrópole, foi a cidade mais linda que vi pelo caminho! Foda em todos os gêneros:
1) Meu primeiro café decente desde Oklahoma City (Starbucks, claro);
2) a cidade mistura a arquitetura moderna e atual com a espanhola, que a colonizou, e a indígena, cujas reservas a circundam. A Old Town, onde a cidade nasceu, é uma imensa vila espanhola, com TODOS os prédios, casas, lojas (mais de 150!!) no estilo da época, com uma praça central cercada dos principais prédios e a igreja. E a área residencial é idêntica. Imagina você morando hoje numa casa assim. Ou assim.
3) Downtown também é incrível: prédios enormes como o do Wells Fargo contrastando com o pitoresco KiMo Theatre, cuja arquitetura mistura art-déco com a indígena, num estilo que chamaram de "pueblo déco". Ah, a Suzanne Vega tocaria lá hoje.
4) Nob Hill, um bairro moderninho cheio de lojas, cafés e restaurantes legais, bem parecido com o Loop de St. Louis. Não adianta, tô adorando a viagem, acho ótimo ver as ruínas de postos de gasolina na estrada e tal, mas sou mesmo é urbano: tenho um imenso prazer em sentar num café e ver meninas bonitas passarem tomando um latte, acessar a rede de qualquer ponto com wi-fi, comprar CD's e comics e gastar os tubos na Urban Outfitters.

Depois de ver cascavéis no Rattlesnake Museum e ficar até com pena de ter assustado a pobre coitada (o chocalho demonstra que ELA está com medo de você, não é pra atacar), peguei a estrada, já no final da tarde, e vim parar aqui, depois de uma paisagem bem característica dos filmes de faroeste, com plateaus avermelhados ao longe, deserto com vegetação e até regiões com lava endurecida. Ao contrário de ontem, poucas milhas rodadas, mas queria ter aproveitado mais Albuquerque. Certeza de que havia muito mais coisas a descobrir.

Amanhã interrompo um pouco isso aqui e posto lá no outro blog o resumo do terceiro dia do Lollapazooza.

ALEATÓRIAS:

1) Você sabe que está no Texas quando uma família de faisões, com pai, mãe e faisãozinho, atravessam a estrada beeeem devagar, eu paro o carro completamente, e eles nem te dão bola;

2) O pessoal do Departamento de Trânsito do Novo México é lerdo demais, ou os motoristas são portugueses. Qualquer pessoa que não saiba a diferença entre faixa amarela pontilhada e contínua pra se atravessar o carro da frente nem deveria tirar o carro da garagem. Pois bem, não só eles têm as faixas, como ao lado DE CADA mudança de faixa,,dos DOIS lados da pista, placas com "PASS WITH CARE" (pontilhada), "DO NOT PASS" (contínua) e, só pra reforçar um tantinho assim, outra com "NO PASSING ZONE" no lado oposto da estrada, junto desta última.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

WIRELESS-LESS

Às vezes eu não sei se fico surpreso ou triste por várias pessoas não fazerem idéia do que significa a Rota 66 na História das roadtrips ou mesmo no imáginário popular de qualquer grupo com algum contato com a contracultura. O que eu tenho ouvido de "mas por que você vai descer uma estrada?", mais no sentido amplo (a Rota em si e sua importância) do que no estrito (meus motivos pessoais pra fazê-lo) é de se admirar. Agradeço aos céus até hoje por ter tido um professor de Literatura que, em plena Campo Grande dos anos 80, subúrbio rural do Rio, virou pra turma, todos com 15 anos, e disse "vocês vão ler este livro", segurando nas mãos um exemplar de "O Apanhador no Campo de Centeio".

Deixando de lado os sacrílegos, posto de Amarillo, no Texas, depois de uma noite sem wi-fi por causa da tempestade que caiu ontem em Weatherford, OK. Hoje também teve por aqui (esta área dos EUA é foda), mas pelo menos eu não fiquei com a TV ligada com avisos de possível chuva de granizo e tornados. Achei que o hotel fosse sair voando. Devo estar fazendo alguma coisa errada, porque nas minhas FÉRIAS eu estou dormindo cedo, acordando antes das 8h e ouvindo música em volume baixo no carro. Ou então a estrada está me dominando mais do que eu esperava.

Ontem parei no Rock Café, em Stroud, OK, que tinha pego fogo em 2008, mas já está de pé novamente. Há exatamente um ano, Sir Paul McCartney, que dispensa apresentações, fez a Rota ao lado da namorada, e o famoso Café estava destruído. Pois não é que Paul tocaria em Tulsa ontem e era bem capaz de passar por lá pra poder conferir o que faltou da última vez? Pena que Amber, a garçonete, não me confirmou se ele iria mesmo, ou eu ficaria o dia esperando!!

Depois de mais um trecho original, da antiga Ozark Trail, que precedeu parte da Rota, passei em Chandler e tentei encontrar Jerry McClanahan, autor do melhor guia do mercado, que salvou minha pele muitas vezes, e tinha uma galeria de arte lá, perto de sua casa. Mas pelo visto ontem não foi dia pra se encontrar celebridades, locais ou mundiais. Vi o celeiro redondo de Arcadia e uma garrafa de refrigerante enorme na Pops, loja com mais de 400 marcas, das quais adquiri estas seis. Vamos ver qual vai me matar.

Oklahoma City, a capital, não é tão grande como eu imaginava, ainda mais que Edmond, a cidade de entrada, é lotada de malls e centros comerciais, até o único Starbucks do mundo construído como se fosse um chalé ao estilo Cotswold, que os postos de gasolina da Phillips 66 adotaram. Parei pra comer no Sid's Diner, em Yukon, de propriedade de um "elvis impersonator". O lugar também é um "diner impersonator", já que não passa de um boteco sujo e cheio de moscas com decoração anos 50 e posters velhos. A maior parte das cidades por onde passei, como Chandler, El Reno, Sayre e algumas outras, tem um centro da cidade com duas ou três ruas principais e vários prediozinhos arrumadinhos e com cara de antigos ou arrumados para parecerem pitorescos.

Com a tempestade de ontem, acabei indo dormir antes das 22h e acordando 6:30 hoje. Deu pra chegar cedo no Route 66 Museum, em Clinton, o melhor da Rota ,segundo os guias. O acervo deles é ótimo, a disposição das salas também, e ainda tinha isto aqui, que vocês vão ter que ver pra crer. Fiquei de boca aberta. Ainda deu tempo de passar em mais dois museus com artigos da Rota, um em Elk City, outro em McLean, TX. Passei em Texola , que nem pode ser considerada uma cidade de tão pequena, e entrei no Texas. Shamrock orgulha-se das raízes irlandesas e tem o posto de gasolina reconstituído mais imponente da Rota, embora eu prefira os menores. Quando eu subir tudo no Flickr, fica à disposição de vocês pra julgamento.

O céu já estava negro quando cheguei a Amarillo, daí decidir arrumar um hotel antes de cair a água,mesmo ainda à luz do dia (aqui só escurece às 20h). Amanhã fica melhor assim pra ver o famoso Cadillac Ranch.

Ah, rearrumei ambos os blogs e tirei de lá os posts que se referiam à viagem, postando na ordem mais abaixo.

ALEATÓRIAS:

1) Você sabe que está no Texas quando:
a) Um gavião está parado NO MEIO da estrada e você dirige devagar, passando ao lado, e ele nem te dá bola;
b) Os pratos são duas vezes maiores nos restaurantes;
c) Nas lojas de conveniência, os vasilhames de óleo pra carro estão ao lado dos refrigerantes;
d) Uma cascavel está parada NO MEIO da estrada e você dirige devagar, passando ao lado, e ela nem te dá bola;
e) As placas marcando a Rota passam de "HISTORIC Route 66" pra "OLD Route 66".

2) A nota fiscal da IHoP vem dizendo "se deixamos de lhe cobrar algo nesta conta, avise o gerente e não só você não pagará o item como ainda receberá um vale de $5 pra utilizar em qualquer de nossas lojas". Entrelinhas: a garçonete será despedida. A cidade está cheia de cholos pra colocar no lugar dela.

3) Este é meu último post com 36 anos.
BRISTOW, OK?

Não é a homônima (na sonoridade, ao menos) inglesa, fria e repleta de bandas de trip-hop onde resolvi passar a noite. O calor que fez ontem desde que entrei em Oklahoma é de derrubar qualquer um menos acostumado como eu. Uma ventania quente, verdadeiro bafo do capeta, que só deu trégua em Tulsa. Pode-se imaginar como foi nos anos 30, quando o fenômeno do Dust Bowl obrigou muita gente a desertar estas terras. Cyrus Avery, o patrono da Rota 66, era daqui, e fez o possível pra desviar o caminho mais direto entre Chicago e Santa Monica, cuja óbvia linha reta passaria pelo meio do Kansas e esqueceria Oklahoma, de forma a passar no meio do seu local de nascimento e inclusive onde tinha negócios. Malandro o cara, mas inadvertidamente acabou favorecendo milhares de famílias pobres que foram obrigadas a fugir pro oeste naquela época por causa das tempestades de areia, seca e destruição das plantações.

Domingo agitado. Tudo bem, vou ficar uns 5 anos sem querer ver carros e bombas de gasolina antigos, mas a oferta é grande. Rodei um trecho original de uma pista da Rota em Miami (pronuncia-se "my-am-uh"), quase intransitável, porém no meio do nada; comi pernas de rã e vi búfalos de verdade no Buffalo Ranch, em Afton; vi o maior Mc Donald's dos EUA, em Vinita, o maior totem de concreto do mundo, em Foyil; as mil homenagens a Will Rogers em Claremore, sua cidade natal, incluindo o túmulo do cowboy; a famosa baleia azul de Catoosa; os hotéis e diners antigos de Tulsa, onde também conheci um flea market gigantesco, que tinha de cartuchos velhos de Atari a VCR's Betamax; vi o pôr-do-sol de Sapulpa e cheguei a Bristow, depois disso tudo.

Aqui um vídeo do trecho abandonado da Rota percorrido hoje:

ASSIM TU ME KANSAS

Postando brevemente de Baxter Springs, KS, após sair do Missouri no fim da tarde de hoje. O Kansas é o único estado da Rota que não é atravessado por ela, tendo apenas uma pequena parte de 13 milhas cortada por três cidadezinhas. Achei que de repente daria azar continuar mais uma hora na direção e entrar no Oklahoma sem passar uma noite ao menos aqui, logo optei por ficar num hotelzinho a 3 milhas da fronteira. Curiosamente, entre os telefones úteis na cabeceira da cama, de restaurantes pra delivery e lojas, está "funeral homes". Será um mau indício?

Não era minha intenção fazer diário da viagem, mesmo porque muitas das coisas que experimentar por aqui provavelmente entrarão de alguma forma no livro. Mas hoje passei duas curiosas horas batendo papo com um senhor muito gente boa, Gary Turner, que criou a Gay Parita Sinclair Station, um posto de gasolina montado à moda antiga da Rota na cidadezinha de Paris Springs. O cara é uma figura, juntou um monte de memorabilia, de placas e sinais a bombas de gasolina antigas, freezers e máquinas de refrigerante e montou o posto por amor à Rota 66, recebendo os visitantes como se fosse gente da família. Ainda oferece água e root beer de graça e se a pessoa comprar algo ou fizer uma doação, ele dá mais um monte de livretos informativos. Fala da vida dele, dos amigos que também estão reformando velhos postos ao longo da Rota, dá dicas sobre lugares a se conhecer e te faz se sentir alguém especial, um visitante exclusivo.

Foram duas horas ganhas com bom papo e ainda tive vários insights pro livro, além de ter elogiado os conhecimentos que pesquisei sobre a Rota. Quando o livro sair, esse entra nos agradecimentos!!
QUASE PERDIDO


Cá estou eu no Munger Moss Hotel, em Lebanon, no Missouri. Note to self: não dirigir à noite. Por ter insistido ontem em avançar mais umas 35 milhas numa estrada que oficialmente não mais existe, tem milhares de trechos interrompidos e às vezes depende de dois mapas combinados pra se destrinchar o caminho, acabei parando no meio do mato, perto da Cabana do Pai Tomás. Resultado: voltei tudo e decidi descansar, interrompendo o post que deveria ter publicado ontem. Aqui embaixo, algumas fotos curiosas da viagem:


Grande promoção da Die Cast Motors, Williamsville, IL



O pessoal de lá é mesmo espirituoso.



Em St. Louis, MI, também tem.



Preciso de um abastecimento desses.



Guloso esse tal de Well.



- Sai da frente!
- Ahn?
- Sai da rua, porra!!
- O quê??
- SAI DO MEIO DA RUA, CARALHO!!!!!!!!
- O QUÊ??????????????
PLOF!


Fui.
GETTING MY KICKS...

Então, eis o que acontece: neste momento, eu deveria estar na estrada, saindo de Chicago, IL, rumo a Santa Monica, CA. Adivinhou, vim para os EUA fazer a famosa Rota 66. Sonho de qualquer alternativo com espírito aventureiro, na verdade minha ambição é um pouco maior. Há umas três semanas, uma grande amiga me disse que cada pessoa deveria fazer três coisas na vida: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Bom, quem me conhece sabe que:
a) não quero ser pai;
b) odeio hippies.

A única opção que me sobrou é escrever um livro. Não que eu esteja fazendo esta jornada por causa do que minha amiga disse, mas é uma questão de predestinação, ou mesmo coincidência irônica, que eu realmente tenha o sonho de ser escritor. O único arremedo de talento que realmente me beneficia é saber escrever um pouco mais do que o brasileiro médio, mesmo reconhecendo que a média é muito baixa. Unindo dois sonhos, então, aqui estou, sentado num Starbucks, contemplando a Adams Street, à minha frente, a via de partida da Rota.

Minha partida, no entanto, teve que ser adiada pra amanhã, por uma simples questão de logística. A quantidade de pontos-chaves na Adams e na Jackson, esta última o fim da rota para quem vem do Oeste, é impossível de se percorrer de carro, sendo que o sol já está se pondo. Prefiro cobrir estes pontos agora, passar mais uma noite aqui e sair bem cedo a ter que dormir em Joliet, por exemplo. Isso sem contar os poucos, mas significativos, marcos no caminho. Sem queimar a largada, então, né?

Sobre o livro, a idéia é coletar o máximo de material possível sobre o que encontrar no caminho e aplicar à minha história. Ou quem sabe, encontrar a musa inspiradora (a inspiração em si, não uma mulher, seus pervertidos), jogar fora tudo o que penso até agora e criar algo completamente novo.

Não será um guia da Rota, não será mesmo algo tipo "um brasileiro na Rota 66", mas pura ficção, com situações reais que aconteceram comigo, literais ou levemente modificadas, enfim, tudo o que muita gente já está acostumada a ver por aqui, nos contos de Byron mais antigos. A premissa básica, atualmente, é: Fulano tem 33 anos, está às vésperas de se casar, surta com a possibilidade de estar fazendo bobagem e resolve, a convite de um amigo há tempos sumido, vir aos EUA fazer a Rota 66. Os meandros da trama e o desfecho,ainda são bem obscuros, mas venho tendo cada vez mais insights.

Fiquem ligados, até o fim do ano o livro deve sair. Enquanto isso, relatos por aqui.